Basílica de Santa Maria Novella em Firenze
Neste post vou falar um pouco sobre a Basílica de Santa Maria Novella, uma atração menos famosa de Firenze e que surpreende pela beleza e importância artística e histórica.
Em junho de 2017, quando ainda estávamos morando na Dinamarca, tivemos a oportunidade de voltar a Firenze. A primeira viagem tinha sido em dezembro de 2007, no inverno. Naquela oportunidade estávamos viajando pela Itália com meus pais e passamos o natal em Florença. Eu tinha tanta expectativa na cidade que confesso que acabei me decepcionando um pouco. Até hoje não sei explicar o motivo exatamente. Desta vez fui sem expectativa alguma e acabei me surpreendendo positivamente, vai entender o ser humano!
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Ciente das constantes filas para visitar as atrações principais resolvi não me preocupar e priorizei outras atrações. O que eu descobri é que Firenze é tão vasta que qualquer lugar que você visite tem alguma coisa feita por alguém importante da época renascentista
Com esse espírito entrei na Basílica de Santa Maria Novella que fica bem próxima a estação de trem.
Basílica de Santa Maria Novella
A Basílica de Santa Maria Novella começou a ser construída em 1278 e sua bela fachada em mármore preto e branco do final do século XV se destaca em meio a praça de mesmo nome. Novella quer dizer nova; a Basílica foi construída no mesmo local do oratório de Santa Maria dele Vigne. Pertencente a ordem dominicana a nova Basílica ainda tem elementos do período gótico e é uma das mais antigas catedrais de Florença.
O ingresso custou E$5,00 e dá acesso a igreja e suas belas capelas e aos claustros.
Dentro você verá obras de grandes artistas renascentistas como o púlpito projetado por Brunelleschi. O mesmo Brunelleschi foi responsável pela construção da mais famosa obra de Firenze, o Duomo.
Outro importante marco dentro da igreja é a pintura da Santíssima Trindade feita por Masaccio, uma obra pioneira no estilo renascentista. Observe também o imenso Cristo de madeira bem no centro da igreja, obra de Giotto.
A Basílica é famosa pela beleza de seus afrescos. Passe com calma pelas capelas para observá-los bem e apreciar grandes exemplos do período renascentista. A Capela Maggiore, que fica atrás do altar impressiona não só pelos afrescos, mas também pelos vitrais que homenageiam São Tomás de Aquino.
Dependendo do horário que você realizar a visita a incidência de luz natural dentro da igreja também pode ser um colorido a parte.
Claustro Verde
À esquerda da Basílica ficam os claustros. O primeiro deles é o Claustro Verde. O claustro tem esse nome pois originalmente a cor predominante dos afrescos era verde. Pouco restou das pinturas originais da primeira metade do século XV, tendo sido refeitas ao longo do tempo. Os afrescos contam a História do Genesis.
É aqui também que fica a Capela Espanhola.
Claustro dos Mortos
Este foi um dos lugares que mais me impressionou dentro do complexo. Tem esse nome porque é um cemitério, na verdade um cemitério muito antigo. Partes deste claustro existem desde antes da construção da Catedral. Os afrescos daqui já passaram e ainda passam por processos de restauração, tendo o último sido iniciado em 2011.
Grande Claustro
O último dos claustros é o Grande Claustro que tem esse nome por causa do tamanho dos seus arcos. Os afrescos contam a história de São Domingo e outros santos da ordem dominicana. É aqui que ficam o antigo apotecário e o apartamento papal. Ambos estavam fechados na ocasião da minha visita.
Nesta parte há também um museu.
Visitar a Catedral de Santa Maria Novella foi muito tranquilo. Eu gostei muito da visita! Você estará imerso em história e dividindo o espaço com poucas pessoas.