Desbravando a Serra da Babilônia
Depois de termos visitado a parte Baixa e a parte Alta do Parque Nacional da Serra da Canastra e de termos ido na Cachoeira do Cerradão e nos abastecido de queijo canastra por um bom tempo o passeio que ainda não havíamos feito era o mais longo deles e aquele onde um veículo 4X4 é indispensável; a Serra da Babilônia.
Para fazer esse percurso mais uma vez o Vicente, dono da Pousada Fazendinha da Canastra, nos deu um mapa extremamente detalhado de todo o trajeto, o que facilitou muito. Infelizmente eu não guardei o mapa do Vicente mas xeretando no google maps consegui chegar em um mapa aproximado do nosso trajeto.
Nesse dia estávamos em 4 pessoas. Rafa, eu, Ligia e Denis. Saímos cedo da pousada e seguimos em direção a Casca D’Anta parte baixa, mas logo fizemos uma curva para a esquerda e a partir daí a paisagem vai mudando consideravelmente. Em muitos trechos da estrada tínhamos que nos desvencilhar do gado que fica solto e bem à vontade.
Até chegarmos no nosso primeiro destino; a Cachoeira do Quilombo, passamos por uma plantação de milho e por uns cupinzeiros gigantes e tivemos que cruzar o Rio Grande, que aqui era bem raso. Essa é a parte baixa da Cachoeira do Quilombo, caminhamos um pouco por ali mas não fizemos a trilha que leva até o topo dela.
Achei essa região da Cachoeira do Quilombo muito bonita, rio, poço, queda d’água, trilha, de tudo um pouco. Eu e a Ligia até tentamos entrar no rio mas novamente achamos a água gelada demais então só molhamos o pé…fracas….
Seguindo nosso caminho a próxima parada foi para comermos alguma coisa. O Vicente, sempre ele, nos indicou um lugar para parar (que eu não lembro o nome). O lugar era bem simples e aos finais de semana eles servem refeição. Nós comemos umas porções e bebemos uma cervejinha bem gelada.
A próxima parte do trajeto era subir o trecho conhecido como Serra Branca que tem esse nome por causa da cor da terra. Ficamos todos tão empolgados com essa subida (bem esburacada e somente acessível para 4X4) que nem lembramos de tirar foto… Depois dali paramos em um lugar conhecido como Pula Jipe, um morro que os jipeiros ficam subindo e descendo com ou sem emoção, rss….
A estrada tem visuais bem bonitos e quando demos por nós já estávamos no topo do Morro do Carvão. O Morro do Carvão foi o ponto final do passeio que fizemos no primeiro dia para a parte baixa do parque.
A Serra da Canastra é um lugar que deixa saudades e vontade de repeteco!
OBS: Algumas das fotos deste post foram gentilmente cedidas pelo meu cunhado Denis Schiozer!