O que fazer na Toscana? San Gimigniano e arredores

A Toscana é um desses lugares que sempre vêm em mente quando pensamos em uma viagem para a Itália, não é mesmo? Terra de vinho, azeite, comida boa e sol, muito sol. Mas o que fazer na Toscana? Resolvemos dividir nossa viagem pela Toscana em duas bases. A primeira delas foi San Gimignano, que fica mais ao norte e é o tema desta publicação. A segunda base, na região do Valle D’Orcia e mais ao sul, foi a pequena cidade San Quirico D’Orcia, tema para uma outra postagem.

Eu começo este artigo falando sobre Gimignano e depois descrevo outras atividades que fizemos e lugares que visitamos nos arredores.

Boa leitura e boa viagem!

San-Gimignano-paisagem
Linda paisagem da Toscana vista de San Gimignano

San Gimignano

San Gimigniano é uma joia na Toscana. Localizada na província de Siena a cidade é uma típica cidade medieval no alto de uma colina. Está a 61km de Florença e a 42km de Siena. Apesar de não estar localizada na área do vinho chianti clássico ela está muito próxima. Além disso, San Gimignano oferece uma boa estrutura ao turista e por isso a escolhemos como base para explorarmos esse pedaço da Toscana.

Já faz tempo que nosso estilo de viagem é de um ritmo mais lento, desacelerado. Gostamos de fazer tudo com calma. Ficamos 6 noites em San Gimignano e foi muito gostoso. Reservamos uma hospedagem com cozinha o que é indispensável para períodos mais longos. Além disso a propriedade possui estacionamento e uma área externa muito agradável. Ficamos na Casa Milena e adoramos o espaço, a localização e os proprietários. Recomendo!

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Essa é a cidade com muitas torres. Localizada no alto de uma colina a 334 metros acima do nível do mar, San Gimignano já teve em seu passado medieval 72 torres, hoje são 14. A Via Francigena passa por aqui e a cidade é uma das suas paradas.

Via Francigena é o nome de uma rota de peregrinação que vai de Canterbury na Inglaterra a Roma em aproximadamente 2.000km. Em épocas medievais era uma rota importante não só para a religião, mas também para o comércio. O trecho italiano representa metade desta distância e parte do maciço Gran San Bernardo na divisa com a Suíça.

Placas de identificacao da Francigena

Aliás, grande parte do sucesso de San Gimignano em épocas medievais se deve a Via Francigena. O fluxo de peregrinos deu origem ao surgimento de estradas e por consequência proporcionou o desenvolvimento do comércio. A cidade era formada por uma aristocracia mercantil e financeira. As características torres de San Gimignano eram construídas para servirem inclusive de moradia e representavam poder e riqueza. É possível visitar uma casa torre. Clique aqui e veja como funciona a visita a Casa Torre Campatelli. O declínio da cidade veio com a peste de 1348 que dizimou sua população e enfraqueceu sua economia.

Para quem está de carro, melhor forma de locomoção na Toscana (na minha opinião), lembre-se que nestas cidades medievais é necessário parar o carro nos estacionamentos disponíveis em seus arredores. Podemos dizer que a entrada principal ao centro histórico se dá pela Porta San Giovanni. Uma vez ali dentro você estará na Via San Giovanni, a principal rua do comércio de San Gimignano.

Aqui você encontrará lojas de souvenires, de produtos típicos da região, bares, restaurantes, cafés. Permita-se sair desta via pegando as charmosas vielas e você encontrará lugares especiais. Uma desta saída à direita te leva para o ponto panorâmico onde a vista é deslumbrante.

Seguindo pela Via San Giovanni você chegará na primeira praça da cidade que é a Piazza della Cisterna. É nesta praça que fica a premiada Gelateria Dondoli, vencedora da Copa do Mundo de Sorveterias por duas edições consecutivas. Pois é, isso existe! Mas e o sorvete é bom mesmo? Tomei sorvete em três lugares diferentes em San Gimignano e posso te dizer que o da Dondoli foi disparado o meu preferido. No entanto, aos finais de semana e em alta temporada a fila é gigante.

Adjacente à Piazza della Cisterna está a Piazza del Duomo. Esta praça concentra as principais atrações; a Basílica de Santa Maria Assunta, o Palazzo Communale (prefeitura), a Torre Grossa e o Museu de Arte Sacra. Existe um ticket combinado que dá direito a visitar todas essas atrações. Para ingressos e informações vá até o “i”, o centro de informações turísticas de San Gimignano que também fica nesta praça. Confesso que fiquei com preguiça e não entrei em lugar nenhum. Uma próxima vez!

Ali perto da Piazza del Duomo fica a Rocca di Montestaffoli e um belo jardim. A rocca é uma parte da antiga fortaleza da cidade e dali se tem uma vista linda de San Gimignano e suas torres.

Outra rua com bastante opções de bares e restaurantes é a Via San Matteo que segue à direita da Pizza del Duomo. E por falar em restaurantes vou compartilhar os restaurantes que estivemos. Tivemos sorte e gostamos de todos eles.

Restaurantes em San Gimigniano

O que fazer na Toscana? Fazer reservas em restaurantes. Essa é uma dica válida não somente para a Toscana mas para a Itália. Especialmente se você fizer questão de algum restaurante específico e mais especialmente ainda se você estivar viajando em época de alta temporada. Atente-se também ao fato de que nem todos os estabelecimentos abrem todos os dias da semana e alguns deles abrem apenas para o jantar ou apenas para o almoço.

L’Osteria i Quatro Gatti: subindo a Via San Giovanni vire à esquerda na Via Quercecchio e você verá a osteria no seu lado esquerdo. O prédio é um antigo monastério, muito bonito. Para dias quentes você pode escolher almoçar ou jantar no terraço. Neste dia comi um “Pici al cacio e peppe” (E$12,00) que estava dos deuses!

Dica: o pici é uma massa típica da Toscana. O pici tradicional é feito somente com farinha, água e sal, sem ovo. Semelhante, em forma, ao espaguete o pici caseiro é enrolado e alongado com as mãos.

Osteria San Giovanni: uma delícia de comida! Lugar aconchegante e ótimo serviço. Fica na Via San Giovanni do lado esquerdo um pouco antes da Piazza della Cisterna. Comi uma massa com funghi e linguiça que estava sensacional. Além disso, as entradas fogem do tradicional com opções de tartar e combinações menos óbvias.

Ristorante La Vecchie Mura: esse restaurante fica localizado na Via Piandornella, 15. Ele tem uma área externa com vista para a paisagem toscana. Pena que ventava muito no dia que fomos e resolvemos comer na área interna. Mais uma vez eu pedi um prato bem tradicional da região. Desta vez foi o “pici aglione” (E$14,00), cujo molho vermelho leva pimenta e alho.

El Ceppo Toscano: vá a este restaurante para comer carne, é a especialidade da casa. Espere pagar caro. Comemos uma maravilhosa Bisteca à Fiorentina que é a rainha das carnes toscanas. A bisteca à fiorentina é servida por peso e o peso “mínimo” de uma bisteca é em torno de 1,3kg incluindo o osso. Serve fartamente duas pessoas. Você vai precisar pedir um acompanhamento. No nosso caso fomos de salada, afinal é bastante carne. Quanto ao preço, varia de acordo com o tipo de carne que você pede.

A bisteca pode ser maturada (stagionata) e o preço varia bastante de acordo com o tempo de maturação. Nós pedimos a que tinha 40 dias de maturação e na escala de preços era a segunda “mais barata”, E$6,50 cada 100gr. Tudo nesse restaurante era apetitoso. Eu fiquei com vontade de experimentar o cardápio todo. As sobremesas eram tão bonitas que não resisti e pedi um mousse de açafrão. Sim, de açafrão. O açafrão é típico em San Gimignano e você vai encontrar inclusive sabores de sorvete com essa iguaria. Diferente e delicioso.

El Ceppo Toscano fica na Via dele Romite, 13. É um pouco afastado do burburinho central, mas ainda dentro da cidade murada.

Ricca Pizza: o perfume deste lugar é sentido em quase toda a extensão da Via San Giovanni onde ela está localizada. A vontade é de comer todos os dias. Esta pizzaria é uma porta. Você pode pedir “um taglio” (uma fatia) de pizza ou pizza inteira em dois tamanhos. Para comer in loco são apenas dois pequenos balcões. Nós levamos a nossa para casa (E$9,00 a de tamanho médio). Pizza de massa bem fininha e crocante. Percebam que tinha tanto pedido, inclusive de locais que pediam por telefone e depois só retiravam, que tivemos que esperar 30 minutos pela nossa pizza. Valeu à pena!

Trattoria Rigoletto: certamente esse foi o lugar mais simples que estivemos e a comida daqui vai ficar na memória. Parecia comida de vó. Tanto que me transportou para os almoços de domingo na casa da minha nonna no interior de São Paulo. Essa tratoria é fortemente frequentada por locais. Fica na parte de fora do centro histórico (Via Roma, 23), perto da Porta San Giovanni. É bem pequena e aconchegante. Desta vez eu pedi um “tagliatelle alla contadina” (E$10,00), um molho de origem camponês com linguiça e cogumelo porcini

Dica: a palavra contadina significa camponês. Qualquer prato que você vir que tenha essa palavra no nome significa que é um prato de origem rural, o que eles chamam de cozinha pobre. Normalmente eles têm em comum o uso de poucos ingredientes, porém bons. Eu adoro! Um outro prato “contadino” tipicamente toscano é a “pappa al pomodoro”. Se tiver chance, experimente!

Mari dal 1920: essa dica não é de um restaurante e sim de uma loja de venda de produtos típicos. Especialmente vinhos e azeites. Fomos tão bem atendidos nessa loja que eu não poderia deixar de mencioná-la. Fica na Via San Giovanni, 12, bem pertinho da Osteria San Giovanni.

Poggibonsi à pé

Poucas pessoas ouviram falar desta cidade. Ela não é um destino tradicional para os viajantes não italianos e por isso ela é uma sugestão minha de o que fazer na Toscana. Poggibonsi é uma cidade distante aproximadamente 12km de San Gimignano. Andando, essa distante é um pouco maior, em torno de 14km. É uma cidade até que grande para os parâmetros da região, com cerca de 28.000 habitantes. Além de ser agrícola ela é também industrial. Mas não se engane, a cidade é cheia de história e bastante atrações.

Na primeira metade do trajeto acertamos o percurso e a caminhada foi muito aprazível, por entre plantações de uva e oliveiras em estradinhas secundárias e de terra. A vista que se tem de San Gimignano a partir da estrada velha de Poggibonsi é linda! Já a segunda metade foi chato porque erramos alguma coisa e caímos na estrada. Apesar de ser uma estrada menor tinha bastante movimento e não foi legal dividir o espaço com os carros. Só depois vimos que havia um caminho alternativo. Acontece!

Em Poggibonsi demos uma caminhada no centro histórico e almoçamos em um restaurante muito gostoso e econômico. O tempo estava agradável e comemos na praça. O restaurante chama Antica Osteria di Bazzino (em funcionamento desde 1898) e as costas dele dá para a Piazza Imre Nagy. De entrada pedimos uma espécie de pão frito acompanhado de queijo stracchino e presunto cru. Apesar de não ser encontrado em todo lugar, esse pão frio de nome coccolo é uma comida de rua típica da toscana.

Depois disso fomos meio que para fora da cidade e para o cume de um pequeno morro. Essa caminhada nos levou ao Parque Arqueológico de Poggibonsi. São ruínas do período denominado alto medieval (ano 476 a 1000, mais ou menos) e em todo o entorno superior do muro há uma pista de caminhada. Inclusive tinha muitos idosos passeando por ali. É ali também que fica a recém-restaurada Fortezza Medicea di Poggio Imperiale. Acabamos não visitando a fortaleza.

Seguimos em direção ao Convento de San Lucchese que fica no alto de uma outra colina é uma das poucas construções em estilo gótico da região. Luccchese e sua esposa viveram nos anos 1200 e em um determinado momento de suas vidas resolveram seguir o exemplo de São Francisco e passaram a se dedicar aos pobres e à igreja. San Lucchese é o santo padroeiro de Poggibonsi. Anualmente, no mês de abril, há uma festa para celebrar o santo. Um taxista nos contou que a festa é muito importante e toda a região se dirigi a Poggibonsi. Não entramos no convento, apenas na capela. Uma graça!

Dica: você sabia que na Italia, especialmente em cidades pequenas, o comércio local fecha por volta das 13hs e só reabre por volta das 16hs? As cidades ficam parecendo cidades fantasmas!

O que fazer na Toscana? Visite o Castelo de Monteriggioni

Monteriggioni situa-se ao centro da Toscana e foi construída no início dos anos 1200 por ordem da República de Siena como uma fortaleza de defesa contra Firenze.

Um pouco de história: em um passado muito distante, Siena e Firenze eram duas repúblicas independentes. A tensão política e econômica entre elas era grande e elas viviam em disputas. Nos anos 1200, na Batalha de Montaperti Siena vence Firenze. Essa por sua vez, conquista sua vingança 9 anos depois. Ainda assim, Siena se mantem independente por 3 séculos. Somente nos anos 1500 Siena aceita a supremacia fiorentina e é anexada ao Granducado da Toscana de Cosimo I.

Monteriggioni conserva até hoje sua muralha e suas torres. No interior do vilarejo vale à pena visitar a igreja de Santa Maria Assunto (séc. XII) e caminhar no muro da cidade. Para caminhar no muro é preciso adquirir um bilhete. Ele dá direito também a visitar um pequeno museu que conta um pouco das disputas entre Siena e Firenze. Lindas vistas do alto do muro!

Monteriggioni também faz parte do caminho da Via Francigena. Você verá muitos peregrinos por aqui.

O que fazer na Toscana? Caminhe pela Via Francigena

Essa é uma dica bem legal sobre o que fazer na Toscana. No início deste post falei um pouco sobre a Via Francigena. Como San Gimignano é uma parada clássica da peregrinação fica fácil caminhar um pouco por ela. Resolvemos percorrer, só que na direção oposta, a etapa que chega em San Gimignano. Então, saímos de San Gimignano e caminhamos até Gambassi Terme e não o contrário.

É uma etapa curta, aproximadamente 14km e classificada como fácil. No entanto, acabamos nos confundindo um pouco na saída de San Gimignano. Inicialmente achamos que estávamos no caminho errado, voltamos. Daí percebemos que estávamos no caminho certo, voltamos novamente. Toda a confusão foi porque estranhamos o fato de o caminho ser pela estrada, mas era isso mesmo. Nesse vai e volta acabamos andando 2km a mais. Total caminhado: 16km.

Uma vez fora da estrada o caminho fica lindo. A típica paisagem toscana com suas plantações de uva e oliveiras e os emblemáticos ciprestes da região. A caminhada é fácil com bastante subida no final. Lembre-se que estávamos indo na contramão da peregrinação então, aquilo que subimos o peregrino desce.

Chegamos em Gambassi Terme perto das 2 da tarde e era um domingo. Não havíamos levado em consideração que a maior parte dos estabelecimentos fecham aos domingos. Rapidamente o Rafa olhou no google em busca de um restaurante aberto. Encontramos apenas um. Corremos para o lugar que fechava às 14hs. O restaurante que nos salvou foi a Osteria Pinchiorba. Vale dizer que estava lotado de famílias para o almoço de domingo.

Dica: para essas caminhadas que fizemos nossa ideia sempre foi ir a pé e voltar de táxi ou ônibus. Acabamos usando o táxi nas duas ocasiões. De Poggibonsi tivemos que esperar um pouco até aparecer um táxi no ponto. De Gambassi Terme, por ser domingo, foi ainda mais difícil. Não tem ônibus no domingo. Nós já estávamos preparados psicologicamente para andarmos os 14km de volta para San Gimignano mas a garçonete do restaurante conseguiu um táxi para nós. Minha dica é que você tenha com você números de taxistas que você possa ligar. Nessas cidades menores não é comum encontrar táxi na rua.

Em um outro dia fizemos mais um pedacinho da Via Francigena. Desta vez pegamos o caminho que sai de San Gimignano e leva a Monteriggioni. Essa etapa inteira tem 31km de extensão. Nós fizemos 5km e voltamos pelo mesmo lugar, com direito a um pequeno desvio para o borgo medieval de Santa Lucia. Caminhada linda! Total caminhado: 11km.

Almoce no no Dario Cecchini e dirija pela Chiantiggiana, a estrada do vinho Chianti Classico

Das diferentes coisas para se fazer na Toscana, essa foi bastante esperada. Quem já assistiu o programa Chef’s Table da Netflix? O episódio 2 da temporada 6 é sobre o macellaio Dario Cecchini. A história de Dario é bem legal, se você gosta de programas relacionados com culinária sugiro que você assista esse episódio. O Dario é uma figura cativante!

O restaurante do Dario serve carne. A filosofia dele é que o boi deve ser consumido em sua totalidade. Quando você entra no site para fazer a reserva a primeira opção que aparece é a do Restaurante Solociccia e seu menu degustação. Custa E$40,00 por pessoa e inclui 6 pratos de carne, água, vinho, sobremesa, café. Enfim, você não paga mais nada. Os pratos seguem a filosofia de Dario então você vai comer partes do boi que normalmente não comeria. A comida estava ótima e foi uma experiência muito diferente. No entanto, é muita coisa. Para você ter ideia nós pedimos para suspender o sexto prato porque não iríamos conseguir nem sequer experimentar.

Estando no restaurante e observando os demais clientes pude perceber que existem outras opções além desse menu degustação. Confesso que eu queria ter a experiência de degustar carnes que em outras circunstâncias eu não comeria e isso foi o ápice do almoço. Dario Cecchini fica no minúsculo vilarejo de Panzano in Chianti e te garanto que foi ele quem colocou a cidade no mapa.

Neste mesmo dia, antes do almoço, passamos por Greve in Chianti e depois do almoço por Castellina in Chianti. Essas cidades estão localizadas entre Firenze e Siena na estrada conhecida como Chiantigiana (SS222). Essa é a única região produtora do vinho Chianti Clássico, uma microrregião inserida na zona produtora do vinho Chianti. As diferenças entre os vinhos Chianti e Chianti Clássico não se limitam apenas ao território. Existem outras regras que devem ser respeitadas.

Para ser um Chianti Clássico, o vinho tem que ser produzido com no mínimo 80% de uva sangiovese e para os demais 20% apenas alguns tipos de uvas são permitidos. Além disso, existem regras no que se refere ao plantio da uva em si. Se você tiver interesse clique aqui para maiores informações (página em italiano). Um Chianti Clássico é facilmente reconhecível pela imagem do galo nero (galo preto) presente no rótulo da garrafa.

No entanto, não é só com o vinho chianti que essa região se destaca. Experimente o maravilhoso vinho branco Vernaccia de San Gimignano. Ele é produzido com a uva vernaccia e é um vinho leve, muito apropriado para o calor toscano.

Cin Cin!!

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