Parque Nacional do Iguaçu e as belíssimas cataratas
Parque Nacional do Iguaçu – Informações Práticas
O Parque Nacional do Iguaçu foi criado em 1939 e é dirigido pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), órgão federal responsável pela gestão das Unidades de Conservação do Brasil. Em 1986 o Parque Nacional Iguaçu tornou-se a primeira unidade de conservação brasileira a ser reconhecida como Sítio do Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO.
É um lugar de extrema biodiversidade, lar de inúmeras espécies de aves e alguns animais ameaçados de extinção como a onça pintada e o gavião real. Seu principal atrativo, no entanto, é o magnifico conjunto de cataratas que figuram entre os mais belos do mundo.
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O parque funciona todos os dias das 09:00 as 17:00 horas e o ingresso, em outubro/2014, custou R$20,00 (preço para brasileiros). Os preços são diferentes para naturais do Mercosul e resto do mundo. O ingresso dá direito ao passeio pela trilha das cataratas, os demais passeios são pagos a parte.
Chegamos logo depois do horário de abertura e já havia bastante fila. A área da bilheteria conta também com o Centro de Visitantes, loja e lanchonete além de ponto de vendas para as outras atrações dentro do parque como trilhas e o passeio de barco. Todas essas atrações são operadas pela empresa Macuco Adventure. O passeio de barco, Macuco Safári, que te leva embaixo de uma queda d’água, custa R$198,00 por pessoa e é uma das coisas mais legais que já fiz na vida. As trilhas também são pagas e não há outra forma de percorrê-las a não ser com o passeio guiado.
OBS: Não acho legal ter que pagar para fazer uma trilha, isso torna o parque muito engessado e caro. As trilhas deveriam ser abertas para todos percorrem por conta própria dando ao visitante a opção econômica do passeio. Acabei de olhar no site da operadora e o valor por pessoa para a chamada Trilha do Poço Preto custa R$278,00 por pessoa.
Depois de adquirir seu ingresso você precisa pegar o ônibus que te leva às atrações do parque. Resolvemos fazer primeiro a trilha das cataratas e por último o passeio de barco. Descemos no ponto em frente ao Hotel das Cataratas, aproximadamente 10km distantes da entrada do parque, e demos uma voltinha por esse clássico da hotelaria brasileira.
A Trilha das Cataratas
Na estrada, em frente ao hotel, já podemos avistar as quedas d’água e o começo da trilha é logo ali. A trilha é bem fácil, são 1200m de extensão e 504 degraus até chegar o mais perto possível da principal queda, a Garganta do Diabo.
Toda a extensão da trilha é pavimentada e são vários mirantes ao longo do caminho. A trilha fica bastante cheia e como todos querem tirar suas fotos leva certo tempo para percorrê-la. Tenha paciência e admire os macaquinhos, as borboletas, as aves e os quatis e as cataratas é claro.
Dica: os quatis são animais selvagens e por tanto eles atacam as pessoas quando se sentem ameaçados ou por comida. Fique longe.
A passarela de acesso a Garganta do Diabo, principal queda das cataratas com 90m, é deliciosa. Nessa hora deixei a máquina fotográfica na bolsa e gravei as imagens na minha memória. Há gente que prefira usar capa de chuva, mas com o calor que fazia ser abençoada com o chuvisco dessas águas foi animador.
Você só faz a trilha uma vez. Ao final dela há um elevador panorâmico, ou escadas, que te leva de volta ao nível da rua. Este espaço é conhecido por Estação Porto Canoas. Aqui você encontra lanchonetes, restaurante, ambulatório. Quando estiver pronto, pegue o ônibus até a parada do passeio de barco, o Macuco Safári.
Macuco Safári, o passeio de barco
Para o passeio de barco não é preciso reservar horários (você precisa ter adquirido seu passeio lá na entrada do parque). Eles acontecem aproximadamente a cada 10, 15 minutos. Na estação há uns armários para deixar as mochilas. Não se preocupe se estiverem todos ocupados, lá embaixo, perto do rio, há mais armários.
O trajeto até a beira do rio é feito em carros elétricos e infelizmente não há a opção de fazê-lo a pé, uma pena! Antes de embarcar no barco deixamos todos os pertences no armário, inclusive a câmera, pois neste passeio você ficará ensopado.
A correnteza da água é forte. Na ida estamos subindo o rio em direção as quedas, indo contra a correnteza e algumas vezes chegamos bem perto das pedras. Eu e o Rafa conseguimos sentar bem na frente do barco, emocionante! Quando ele entre embaixo da catarata pela primeira vez o coração acelera e o sorriso vai de um canto a outro do rosto. É de lavar a alma literalmente!
No final do passeio você pode comprar as fotos tiradas por eles com uma câmera do tipo go pro. Apesar de ser bem legal, achamos muito caro e deixamos para lá. Essa é mais uma daquelas experiências em que a lembrança fica apenas na sua memória. Por mais que eu ame registrar todos os passeios há momentos em que é excelente não fazê-lo, há uma certa sensação de liberdade nisso!
E com essa aventura encerramos nossa visita ao Parque Nacional do Iguaçu, hora de subir no ônibus e voltar para o hotel.
Links Úteis:
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