Parque Nacional Iguazu, o lado Argentino das cataratas
Nessa nossa viagem a Foz do Iguaçu não tínhamos a intenção de alugar carro, entretanto quando vimos as condições e preços dos passeios para o lado Argentino achamos que era mais vantajoso alugar um carro e ficarmos livres para fazer tudo no nosso ritmo. Decisão mais do que acertada.
Pegamos o carro no aeroporto e de lá já seguimos para a Ponte Internacional Tancredo Neves e a fronteira entre os dois países. Não pegamos nenhuma fila e não nos solicitaram a tal carta verde (permissão para dirigir em território argentino). Eu já havia lido que para ir até Puerto Iguazú e o parque das cataratas não seria necessário tal documento. Realmente, a carta verde só é necessária se você vai seguir viagem na terra dos hermanos. Apresentamos nosso passaporte (serve RG ou carteira de habilitação) e seguimos viagem.
Clique aqui para ler sobre o parque do lado brasileiro.
Decidimos não entrar em Puerto Iguazú e ir direto para o parque. Alguns quilômetros depois da fronteira tem um centro de informações turísticas onde pegamos um mapa e trocamos real por pesos. Da fronteira até a entrada do parque são aproximadamente 15km.
Assim como no Brasil, a entrada tem preços diferentes para argentinos, Mercosul e resto do mundo. A única forma de pagamento aceita é dinheiro e em peso. Dentro do parque são aceitos cartões de crédito e débito. Consulte o site para maiores informações sobre o assunto. Clique aqui.
O parque conta com três circuitos principais: circuito superior, circuito inferior e a trilha da Garganta do Diabo. Infelizmente, quando fomos, a trilha da Garganta do Diabo estava fechada, vamos ter que voltar! Para acessar os circuitos das trilhas das cataratas o visitante tem duas opções; um trenzinho ou uma trilha de 665m, Sendero Verde, nós escolhemos a trilha.
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Fizemos primeiro o Circuito Superior. Essa trilha tem 1750m de extensão é muito interessante, pois você caminha por cima dos rios, no limite das quedas, o que permiti uma visão vertical, de cima para baixo, dos saltos. Você caminha nas passarelas em meio às árvores com um pouco de sombra e alguns lugares para descanso, muito aprazível.
Circuito Inferior
O Circuito Inferior, como o nome já diz, fica abaixo do circuito superior e assim, você vai estar mais próximo das águas. A cereja do bolo aqui é chegar de frente para o maciço de água que é o Salto Bosseti. Quanto mais perto da queda você chegar mais molhado você vai ficar. Faz parte deste circuito a travessia para a Ilha San Martin e eu não sei o motivo, mas acabamos não fazendo a travessia, provavelmente porque deveria ter fila de espera e nunca temos paciência para isso.
Além desses circuitos há também uma trilha maior de 7km, ida e volta, chamada Sendero Macuco y Salto Arrechea. Não dá tempo de fazer todos os passeios em único dia, esse ficou para próxima também.
Dica: o Parque Nacional do Iguazú faz passeios noturnos durante a lua cheia. Verifique no site o calendário lunar e se programe. Clique aqui.
Almoçamos no Restaurante La Selva e eu não achei grande coisa. Não sei se foi porque almoçamos tarde, mas a comida do buffet tinha aparência de que já estava ali por horas e horas. Achei bastante caro também. Há outras opções de alimentação dentro do parque.
Os argentinos que não me ouçam, mas no geral, achei o parque muito bom, menos engessado que o lado brasileiro e com mais coisas para fazer.
Na volta para Foz do Iguaçu paramos no tal Duty Free que tem na fronteira. É enorme. Eu e o Rafa já estávamos cansados e não havia nada que queríamos comprar, portanto achei uma perda de tempo ter parado lá.
Tínhamos a intenção de ir jantar em Puerto Iguazú, mas ficamos com preguiça de cruzar a fronteira novamente, pois a noite pode haver filas. Ficamos 5 noites em Foz e não fomos conhecer Puerto Iguazu. Já são razões suficientes para voltarmos!
Fotos maravilhosas,passeio pelo visto vale a pena!
Valeu Luluca,bonitos comentários!
Valeu muito a pena Mãe!! Você e o pai deveriam ir!